terça-feira, 14 de setembro de 2010

O jovem e a pessoa com deficiência

Diogo Leão

Larissa Duque, 20 anos, estudante do 2º período de Relações Públicas
“Eu namoraria com um cadeirante, com um surdo, com um mudo. Até aprenderia linguagem de sinais para isso. Neste caso teria a vantagem de que ele não me incomodaria com muito falatório. Porém, dentro de um ônibus eu não me sentaria ao lado de uma pessoa com deformação facial, caso tenha outros bancos disponíveis. Eu não vou querer ficar vendo aquilo. Eu nem mesmo conheço a pessoa.”

Susana Costa, 20 anos, estudante do 6º período de Jornalismo
“Eu não gosto de ficar na frente de uma pessoa com deficiência. Eu imagino que a pessoa se sentiria incomodada comigo que não resistiria a ficar sem observá-la. Já no caso do meu irmão, que tem deformação na face, é diferente. Eu convivi com isso desde muito tempo. E vejo a situação com naturalidade e nem mesmo me envergonho de sair com ele. Ele já fez várias cirurgias plásticas e ainda hoje tem um desvio no nariz.”

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