quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Eleição x Aborto
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Política e Aborto
No Brasil o aborto é considerado crime, exceto em duas situações: de estupro e de risco de vida materno.
Dilma, em 2007, no jornal Folha de São Paulo e em entrevista à revista Marie Claire defendeu a legalização do aborto. Mas mudou o seu discurso afirmando que é contra quando percebeu que esta declaração poderia afetar sua candidatura.
“Não podemos fingir que essas mulheres não existem, elas fazem isso em situação muito precária, recorrer ao aborto provoca risco de vida e em alguns casos à morte. Para prevenir para que não haja o aborto, primeira questão, nós temos que tratar a quantidade imensa de gestantes adolescentes que recorrem ao aborto ou porque têm medo da família”
Se acorrer a legalização do aborto no Brasil, vai fazer com que muitas mulheres tenham como alternativa o aborto quando não prevenirem nas relações sexuais. Mas, por outro lado, essas mulheres terão muito mais orientação e acompanhamento médico.
Vidas não devem ser descartadas desta maneira. Aborto é acabar com a vida de alguém que não teve a oportunidade de viver.
Monica Serra, mulher de José Serra, também entrou nesta polêmica, pois já fez um aborto. Esta informação veio através de sua ex-aluna no curso de dança da Unicamp, em 1992, que afirmou que Monica contou pra seus alunos que fez aborto quando estava no exílio com o marido. O fato de ela ter feito um aborto na época da ditadura, não quer dizer que hoje ela seja a favor. Monica pode ter se arrependido.
José Serra diz que é contra o aborto por “valores cristãos”, que impedem a interrupção da gravidez em qualquer circunstância. Mas saiu na mídia um documento assinado por ele quando foi Ministro da Saúde, em 1998. Ele assinou para o Sistema Único de Saúde (SUS), ordenando regras para fazer abortos previstos em lei, até o 5° mês da gravidez.
A opinião de um candidato a presidência sobre o aborto é interessante, mas não tem tanta importância, pois não são eles que fazem as leis e decide sobre isto.
Com este assunto, os candidatos fugiram um pouco do foco nas suas discussões de propostas. Então é mais interessante que os candidatos mostrem as suas propostas do que ficar discutindo se é a favor ou não do aborto.
domingo, 24 de outubro de 2010
UM BREVE COMENTARIO
O jornalista Paulo Beringhs da TV Brasil Central de Goiás pediu demissão na última terça feira alegando estar sob censura, o Jornalista e apresentador interrompeu a entrevista que fazia e pediu demissão no ar, segundo ele deve-se a uma pressão politica nos bastidores e que havia uma ordem para não entrevistar o candidato do PSDB Marconi Perillo. Paulo Beringhs discordou e denunciou ao vivo o esquema, dizendo que o jornalismo passa a não ter liberdade como teve ate agora e usou as seguintes palavras: "Garanta seu emprego que eu garanto minha dignidade." Porque esse jornalista esta comprando briga para Marconi Perillo?
Aos que não conhece, Marconi Perillo foi o mesmo que perseguiu o jornalista Jorge kajuru e sua radio K por vários anos de 1998 a 2003, Marconi Perillo tentou censurar e calar todos em Goiás para que os jornalistas não divulgassem escândalos como o de sua mulher que recebia 9 mil reais mensais de salários sem fazer nada em 2000. Marconi Perillo suspendeu por 30 dias a Rádio K, porque vinha denunciando as irregularidades no governo de Goiás. Marconi tanto perseguiu Kajuru, que o jornalista acabou tendo que sair do estado Goiano e da Radio K por medo de ser morto.
Ai eu pergunto, Será que o nosso colega Paulo Berringhs deveria defender este homem, que também como se fosse um coronel queria mandar na imprensa Goiana na época de kajuru e companhia ? Será que Paulo Beringhs tem toda essa dignidade assim?
Tudo isso que eu citei aqui, está escrito e documentado e vocês encontram no livro, CONDENADO A FALAR de JORGE KAJURU ou ACESSEM : www.sitedokajuru.com.br .
sábado, 23 de outubro de 2010
A repentina fervorosidade de Serra e Dilma
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
O marketing político pelas redes sociais
Sabrina Assumpção
Desde que surgiram, as redes sociais têm causado grandes transformações no comportamento da sociedade moderna. Estudiosos tentam entender as diversas atitudes de uma população que expõe cada vez mais sua opinião sem nenhum receio ou restrição. Nesse âmbito, em época de eleições, políticos tentam usar ferramentas populares cibernéticas em seu favor, para promover um verdadeiro marketing político.
Navegando na internet, encontrei milhares de vídeos produzidos, e às vezes postados pelos próprios candidatos políticos conhecidos somente na rede. Os fatores para esse tipo de apelação aos sites de relacionamentos sociais devem-se a diversos fatores. A ausência de oportunidades nos horários eleitorais transmitidos pela televisão ou falta de recursos financeiros para uma grande produção – já que, a internet é uma área livre e muitas vezes, gratuita – podem ser um dos motivos que leve muitos candidatos restringirem suas campanhas às redes sociais.
Por outro lado, candidatos que têm seu horário eleitoral garantido na TV, posam de interessados e preocupados com a sociedade ao criarem um perfil no Twitter, por exemplo. A ferramenta possibilita a comunicação direta do candidato – ou, muitas das vezes um assessor – com seus eleitores. Essa verdadeira, ou não, proximidade, gera uma sensação de que o candidato se importa e está ciente das necessidades da população, atitude que pode reder muitos votos ao mesmo.
Por isso, tem sido comum a contratação de marqueteiros políticos e analistas de redes sociais que tenham experiência em usar as novas, ou antigas, mídias com o objetivo de se obter uma vitória eleitoral. Cursos para a especialização desses tipos de profissionais têm sido comuns desde a vitória do eleito presidente dos Estados Unidos Barack Obama, que desde sua campanha já possuía uma conta no Twitter.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Eleição x Religião
Campanha eleitoral x aborto
Religião, política e exploração da pessoa humana
Por que o marketing político se tornou uma peça fundamental em uma eleição política?
Marketing Político
O marketing, utilizado em campanhas eleitorais indistintamente pelos partidos de direita, é um instrumento essencialmente autoritário. A base de construção das candidaturas, do programa eleitoral (que invariavelmente é diverso do que é praticado) e do discurso dos candidatos, é o senso comum e não um programa político-ideológico. O candidato é trabalhado como um produto a ser "vendido" no mercado eleitoral, e não como um agente de mudanças, representante de um movimento na sociedade. O motor das suas campanhas é o dinheiro dos que os financiam, e não um conjunto de ideias e paixões disseminadas no tecido social.
Infelizmente com todo esse marketing nosso Brasil vira um verdadeiro lixo ambiental e visual. A imagem que se tem durante campanhas é de uma destruição e falta de respeito com a sociedade.
Por que o marketing político se tornou uma peça fundamental em uma eleição política?
Uma Eleição Mista
As eleições ocorrerão daqui dois meses e as campanhas já estão nas HORTAS de comunicação. A disputa está bastante acirrada entre Dona PIMENTA e o Sr. CEBOLA.
A incrível força da Sra. TOMATE junto ao eleitorado tem transferido votos de sua influência para Dona Pimenta. As pesquisas já demonstraram uma provável vitória de Dona Pimenta já no primeiro turno para desespero do Sr. CEBOLA. Este por sua vez lamenta não ter como seu vice o Sr. BAGRE, peixe muito escorregadio, muito popular em Minas.
Antes de votar é bom pensar como ficará a DIGESTÃO. Se não for boa, temos apenas a coligação do TEMPERO com as FRUTAS: o famoso: SAL DE FRUTAS.
Não vou declinar meu voto, mas vou dar uma dica: Não vivo sem paz, sem amor e sem muito verde. Além disso, tenho certeza que TOMATE faz muito bem pra Saúde.
BOM APETITE. VOTE CONSCIENTE.
Estratégias políticas
O dia das eleições
Momento de expectativas, de esperanças. Chegou aquele dia tão esperado, por vezes aspirado. Pelo menos para os candidatos...
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
Ternos x Verde e Amarelo
Diário de um voto salvo
Era três de outubro, mas eu continuava indecisa. “Você é o futuro da nação!”, gritava minha consciência, na certeza de que eu a escutaria. Tudo bem. Defina como quiser: bobeira, idiotice, falta de compromisso. È isso, a palavra é falta de compromisso. Certo, sei o que vai pensar, que ter 17 é uma festa e alegria constante... mas eleição não é balada(por mais que ás vezes pareça) e meu voto, ainda que seja apenas mais um, é meu. Ouviu consciência? È meu! Faço dele o que quiser e não me venha com o mesmo clichê que o futuro político da nação depende de mim. Acaso viu por aí santinhos com meu rosto?Então isso só leva a pensar que se por acaso o futuro depende de um só, com certeza esse alguém não sou eu. Já ouviu falar de voto facultativo? Sei que não estou em pleno comprimento de meus deveres com a nação, mas sigo pensando que por pior que pareça, de nada adiantaria conceder meu precioso voto a alguém sem as mínimas condições de governar um país. Pior que não votar é fazê-lo sem inconscientemente e sem preocupação. E olhando dessa forma, eu tenho razão, meu voto está salvo. E até 2012.
sábado, 16 de outubro de 2010
Primeira vez.
Enfim chegou minha vez, estava toda animada, parecia que iria há uma festa, iria ser minha primeira vez. Acordei cedo, tomei café, me arrumei e fui confiante que iria fazer a coisa certa.
Na rua vi varias pessoas fazendo “boca de urna”, mas me neguei a falar com eles, já era domingo hora de eleição já estava certa em quem ia destina meu voto. Fiquei horrorizada com as ruas, estavam totalmente cobertas de papeis, bom cheguei à escola, não fazia a menor ideia onde ficava minha seção, alias nem sabia o que era, tinha gente pra todo lado. Cheguei a minha seção, era a mais cheia de todas, fiquei horas na fila. Já estava cansada principalmente de ouvir os critérios e o desinteresse que as pessoas tinham para escolher seus candidatos, enfim minha vez, votei. Agora no lugar da ansiedade tenho a incerteza se fiz realmente a escolha certa.
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Uma escolha nas ruas
Época de eleição é sempre a mesma situação. Candidatos atacando e buscando de seu principal rival algum “podre”. Propagandas eleitorais que muitas vezes são usadas para fazer críticas a candidatos da oposição.Mas,o que chama mais atenção nesta época é a grande sujeira que fica pelas ruas das cidades.
É fato que no dia da votação o número de santinho de candidatos nas ruas cresce muito mais. Muitos tentam distribuí-los para que as pessoas indecisas votem no candidato. Triste, mas verdade, muitas pessoas vão ao local de votação sem saber todos os candidatos em que vão votar. Não se importando com o futuro de nosso país e não tendo consciência da importância e responsabilidades que todos os eleitos têm, muitas pessoas escolhem o número de seu candidato no chão. Pega nas ruas qualquer candidato para não votar em banco ou anular seu voto, dizem que é jogar voto fora, mas votar em qualquer candidato em que nunca ouviu falar não é jogar voto fora?
As pessoas têm que ter mais consciência e pelo menos um pouco de atenção e interesse com a política, pois através dos candidatos escolhidos que será decidido o futuro de seu país, estado e cidade.
Para começar a melhorar e diminuir tanta corrupção, a atitude tem que começar com a gente, temos que ser mais exigentes com os candidatos e passar a escolher com consciência e não através da boa aparência do candidato nas fotos de santinhos.
domingo, 10 de outubro de 2010
Alunos x Panfletagem na porta da faculdade
Já virou ritual. Todos os dias na entrada da faculdade, um grupinho de no máximo quatro pessoas fazem panfletagem política e há dois passos da portaria, algum ser consciente que se solidarizou com seus próximos, com certeza já se sentiu incomodado com a situação e resolveu colocar uma lixeira, posicionada de forma estratégica para que nós, alunos, tenhamos onde depositar esse monte de papéis inúteis, uma vez que a maioria das pessoas aceitam pegá-los por educação, mas “arremessam” na primeira “cesta” que aparecer na frente sem se quer ler o que está escrito.
Outro dia, me surpreendi com a capacidade de inovação dos políticos. Aguardando para receber os costumeiros papéis coloridos cheios de nomes e números, uma moça devidamente instruída a dar um sorriso que pareça natural, me entregou um CD. Confesso ter me despertado a curiosidade de ouvir ou ver o que estaria gravado nele. Comecei a imaginar que no auge da obviedade, seria uma musiquinha daquelas irritantes, mas que depois não saem da cabeça, ou um vídeo do candidato fazendo ilusórias promessas caso venha a vencer. Mas a curiosidade durou pouco, porque ali, naquele momento, eu e algumas pessoas que também receberam o CD, paramos para uma rápida reflexão, sobre quanto dinheiro é investido em campanhas políticas, e como o uso dessa verba poderia ser usado para resolver problemas muito mais urgentes que carecem da nossa devida atenção como, educação, saúde e infra-estrutura.
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
O POVO FALA
QUAL FOI O SEU CRITÉRIO PARA ESCOLHER OS CANDIDATOS ?
“Escolhi os candidatos dos meus tios, porque não me interesso muito por política, mas no caso dos deputados votei em amigos do meu tio que pediram votos.”
Clarisse, 20 anos, estudante
“Votei quase tudo em branco porque não confio mais nos políticos; Para mim, são todos iguais, mas abri uma exceção para Marina, para tentar tirar a vitória de Dilma ou de Serra.”
Bernardo, 26 anos, porteiro
“Votei em candidatos que foram atuantes e que tem ficha limpa, mas votei em um senador apenas porque os outros não correspoderam , também procurei saber sobre seus suplentes, coligações e suas propostas, pesquisei muito antes de votar.”
Gilmei, 24 anos, estudante
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Pai dá a vez ao filho
Domingo de eleição, ruas movimentadas, colégios e seções lotadas. Porém minha seção é sempre muito tranquila. Chegando lá, apenas 3 pessoas na minha frente, tudo muito calmo, até que um eleitor chega com seu filho de aproximadamente 5 anos e o menino pede para apertar as teclas para o pai. Tudo bem, minha mãe sempre deixou que eu e meus irmãos votássemos por ela, mas em eleições de poucos candidatos e não de 6. O menino então, que deve estar aprendendo a contar agora, não sabia quais eram os números anotados na cola do pai e pediu ajuda a ele, aí a fila começou a encher, começamos a ficar irritados com a situação, porque até mesmo um idoso teria sido mais rápido. Pois bem, depois de cinco minutos e meio contados no relógio, o garotinho concluiu os votos do pai. Ao saírem da seção, o pai do garoto diz: “Nossa, como a fila encheu!”. Eu e minha mãe, ficamos olhando a reação das pessoas na fila de votação e também para os mesários. Todos estavam indignados com o comentário dito.
Dia de driblar a sujeira
Conquista Ingrata
Sabrina Assumpção
Com o sentimento de que poderia mudar o mundo, acordei no último domingo pensando se estava certa de minha decisão, ou, indecisão. A campanha eleitoral não tinha sido muito produtiva, pelo menos pra mim. Por quase três meses, mais ouvi candidatos se alfinetando, e jornais escarafunchando suas vidas privadas com designo de encontrar escândalos dignos de primeira página.
Votar em candidatos mal pretensiosos poderia resultar em um desastre maior ainda do que o já atual quadro político brasileiro. Mas, sem querer perder o direito de cidadã, antes de sair de casa, certifiquei-me de que estava com o número de todos os seis candidatos dos quais iria votar.
O calor escaldante, a dificuldade para estacionar o carro, a fila gigantesca de minha seção tudo estava me incomodando naquele momento. Mas, pensando nas lutas pelos direitos civis que meus antepassados sacrificaram suas próprias vidas para conquistar, tentei não ofendê-los ao máximo. Tentei segurar minhas reclamações pela situação desagradável em que me encontrava e por ter tido que abandonar minha cama mais cedo naquele domingo.
Após finalmente ter conseguido sair da cabine de votação, passei o resto do dia pensando a respeito do que poderia acontecer se determinados candidatos ganhassem aquela eleição. “Pelo pouco tempo que o Brasil teve pra analisar a situação do país e relacioná-la às propostas de cada candidato, talvez seja melhor haver um segundo turno”, pensei.
Horas mais tarde, minha reflexão se tornou realidade. Mais 30 dias para enfrentar novamente o calor (ou a chuva), trânsito, fila... Mas, quer saber? Talvez o problema esteja conosco, eleitores, que perdemos tempo demais reclamando. Quem sabe agora, uma segunda chance para refletir mais, pensar mais. Talvez, daqui a 30 dias eu acorde não apenas disposta a mudar o mundo, mas com a certeza dessa mudança não apenas pelo meu voto, mas de mim, como eleitora grata.
Crianças também votam?
Descaso com a democracia
Calor
Estávamos discutindo sobre nossos votos para senador, governador e por ultimo para presidente. Reconhecemos que a onda verde estava cada dia mais forte, mas um comentário de nosso anfitrião nos deixou assustados. Ele disse: “Irei votar na Dilma Rousseff para que essas eleições acabem no 1º turno e eu não tenha que ir votar no 2º turno.”
Não fizemos comentários sobre sua afirmação no momento, afinal cada um tem sua opinião e devemos respeitá-las, mas para mim opiniões como essas mostram o desinteresse do brasileiro em exercer seu direito de voto e o quão o voto obrigatório é prejudicial para o país.