terça-feira, 19 de outubro de 2010

Estratégias políticas

Por Henrique Paolinelli

O jeito como é tratado à política no mundo atual, a imagem do candidato é muito explorada pelos marqueteiros de plantão. De certa forma deixa-se de explorar as experiências políticas do candidato para formar uma imagem pessoal forte.
Quando falamos em marketing no Brasil nos lembramos dos escândalos ocorridos recentemente com dinheiro público. Os marqueteiros recorrem para maquiagens, plásticas, cirurgias dentárias, entre outros artifícios para exibir a “beleza” do político. Assim, os eleitores começam a se pronunciar sobre a imagem física, ao invés de se preocuparem com as qualidades acima citadas.
Hitler usou fortemente o marketing político para conseguir que suas ideias se difundissem, com propagandas mostrando soldados do partido nazista e incentivando a caça aos judeus, seu marketing acabou com o holocausto, não que o marketing seja uma coisa ruim é só um exemplo.
Marina Silva foi criticada inúmeras vezes pelo seu modo de vestir e por não usar maquiagens, mal sabiam os críticos que ela tem alergia a produtos químicos.
O marketing político é sem dúvida uma atividade antiga já dizia Napoleão Bonaparte: “Para ser justo, não é suficiente fazer o bem, é igualmente necessário que os administrados estejam convencidos”, pois bem sendo assim não é possível obter êxito somente com suas habilidades políticas precisa de um empurrãozinho dos amigos do marketing.
O atual presidente Lula é um outro grande exemplo para este tema, após perde três vezes a cadeira de presidente do Brasil resolveu dar uma melhorada no visual, fez a barba, melhorou a sua roupa, aí foi  “pimba na gorduchinha” ganhou as eleições 2 vezes seguidas. É claro que outros fatores são relevantes, mas parece que hoje não se pode deixar de prestar atenção na imagem do candidato.
Se você quer se candidatar a um cargo público trate de arrumar antes assessores entendidos de economia, bem estar social, um bom marqueteiro, ai sim você começara a obter ganhos com a população, que parece estar votando não para um cargo de presidente, mas sim para um concurso de beleza que envolve mais ou menos 190 milhões de cidadãos brasileiros.

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