terça-feira, 5 de outubro de 2010

Eleição ou briga de galos?

Por Henrique Paolinelli

Acompanhei as campanhas a Presidência nestas últimas eleições perplexo, por ver a falta de propostas concretas para o nosso país que carece muito de mudanças e não de intrigas sem fundamento.
Marina Silva do PV foi talvez o divisor de águas, por isso a votação expressiva que ela obteve não é de se estranhar. Veremos neste segundo turno um embate pautado pelos escândalos ou pelas propostas que até agora não se discutiu de forma veemente.
Assistindo as denúncias da imprensa nesse período parei para pensar o motivo desses escândalos não terem vindo à tona antes das eleições, seria só pelo fato do candidato tucano estar atrás nas pesquisas? Ou seria o medo da imprensa se posicionar contra o governo?
Sabemos todos que a imprensa não é imparcial, mas ela poderia, no mínimo, não fazer campanha eleitoral descarada. Queria muito saber o que se passa na cabeça dos marqueteiros que investem mais na imagem do candidato, do que nas ideias que eles têm em mente para tornar o país cada vez melhor para se viver. Eleição não é briga de torcidas organizadas como alguns pensam, mas sim uma consolidação da democracia que deve sempre ser respeitada.

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