por Nayara Carmo
Dia desses estava lendo Ricardo Noblat em um livro maravilhoso “A arte de fazer um jornal diário” e foi aí que um capítulo intitulado “Quem matou Tim Lopes” chamou minha atenção. Noblat afirmava que Tim morreu vítima da paixão insaciável pelo jornalismo.
Pensei seriamente sobre o que seria essa tal paixão pelo jornalismo e se estaria contagiada por esse mal... se é que é um mal.Estaria eu apaixonada por algo que a pouco tempo atrás não sabia nem para que efetivamente servia?
Contudo, expor-se ao risco que Tim Lopes se expos é opcional, assim como se apaixonar. Toda ação passa pela ponderação mental (ou pelo menos deveria). Eu faço jornalismo por que quero viver realizada e não morrer com glória. Acredite Noblat, quem matou Tim Lopes não foi apenas sua paixão insaciável pela profissão, mais o matam diariamente aqueles que continuam a cometer seu mesmo erro.
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